Pular para o conteúdo principal
Logo me vejo entrando naqueles longos corredores, desorientada, perdida, uma total estranha... querendo sair correndo e ir embora... mais não posso... e terei, que passar longos tempos, naquele lugar que me da medo... Medo de ficar sozinha, medo de não conseguir... medo de piadas de mal gosto... de ser o centro do ridculo...Mais tambem, nunca me vi tão determinada a enfrentar os meus medos...Creio, que é apenas uma nova jornada, e que irei passar por ela, sem muitos danos, eu espero...


"Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação. "

Clarice Lispector

Comentários

  1. Oie, achi seu blog, pelo o da mari, e to te seguindo viu.

    Gostei do seu post.. Afinal quem nao tem medo do desconhecido né?
    Medo as vezes é bom para nos mostrar os nossos limites, e até onde conseguimos chegar.
    é bom o medo pra ser superado.
    Mas é bom ter medo de algo nunca vamos realizar ^^


    beeijos qrida!
    espero uma visitinha!

    ResponderExcluir
  2. É normal sentir medo, é normal mesmo desesperar-se. Mas no fim da caminhada percebemos que a jornada valeu a pena...
    Adorei o texto!
    beijos,

    Letícia

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Como inventar um adeus se já é amor?

Não quero reescrever As nossas linhas Que se não fossem tortas Não teriam se encontrado Não quero redescobrir A minha verdade Se ela me parece tão mais minha Quando é nossa Não me deixe preencher com vazios O espaço que é só teu Não se encante em outro canto Se aqui comigo você já fez morada  Como cortar pela raiz se já deu flor? Como inventar um adeus se já é amor? 
É, já faz um tempo. Eu queria te dizer que não se passou um dia sequer em que eu não tenha pensado em você, principalmente de noitinha, quando eu pegava o ônibus de volta pra casa, encostava a cabeça na janela exausta e ficava contemplando as estrelas correndo no céu. Era correria, as semanas se arrastavam e minha cabeça estava atormentada com tantas teorias comportamentais e psicanalíticas. Mas como já era previsto, tudo passou rápido demais até e eu finalmente consegui respirar aliviada, mas não voltei. Eu sei. Talvez tenha me acostumado com a ausência, essa que me fez companhia desde sempre, por muito tempo. Mas a questão é que sinto sua falta. Eu sempre senti, mesmo quando eu nem sabia que era de você que eu precisava, mesmo quando você ainda não tinha nome, nem forma, sorriso e coração aqui dentro de mim. E foi por isso que eu fugi. Mas fui relutando até o final, fui dormir todas as noites pensando em te ligar, acordei todas as manhas com o coração pequenininho de saudade e med...